30 de setembro de 2009

As três Pinacotecas

Hoje vamos visitar o Bairro dos Museus e as suas três Pinakothek: a Alte Pinakothek (Antiga Pinacoteca,) a Neue Pinakothek (Nova Pinacoteca) e a Pinakothek der Moderne (Pinacoteca moderna ).
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A Alte Pinakothek apresenta quadros pintados entre o século XIV ao século XVIII. Muitos dos quadros são de uma dimensão e de um pormenor impressionantes. Alguns dos pintores contemplados são Rembrandt, Leonardo da Vinci, Botticelli...

A Pinakothek der Moderne é o museu mais recente e foi inaugurado em 2002. Alberga arte dos século XX e XXI. Este é o maior museu de arte da Alemanha e a sua colecção é reconhecida mundialmente.

Contudo, dos três museus o que mais nos cativou foi a Neue Pinakothek. A Neue pinakothek é um dos mais importantes museus de arte do século XIX. Nele encontramos obras de Vicente Van Gogh, Gustav Klimt, Jean Claude Monet, Joseph William Turner e muitos mais …
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Destacamos o quadro Os Doze Girassóis, de Vicent Van Gogh, um dos quadros mais famosos do mundo. Existem mais sete quadros semelhantes que se encontram noutros museus, mas esta versão é a mais reconhecida. Quando estamos perto dele sentimos o porquê deste ser um quadro tão célebre.


Entre os quadros que nos agradaram fazemos referência a mais dois, um de Claude Monet e outro de Joseph William Turner.


Nenúfares de Claude Monet



Ostend de Joseph William Turner
Estes são daqueles quadros que tem a capacidade de nos deixar absortos, de nos prender na sua frente a admirá-los por qualquer coisa de fascinante que se esconde na sua arte.

29 de setembro de 2009

Distinção (II)

A segunda distinção foi-nos oferecida pelos Vagamundos. Agradecemos a nota dez e vamos dar seguimento à corrente.

Primeiro apresentamos as nossas oito características, mas claro como viajantes:

  • Em viagem, dia com menos de 300 fotos ou sem conseguirmos esgotar a bateria da máquina, é um dia perdido;

  • Gostamos de fotografar/filmar pontos com bastante movimento;

  • A bagagem é sempre constituída pelo mínimo indispensável e pelo máximo permitido pelas companhias aéreas;

  • Gostamos do conceito «taberna» para petiscar;

  • Andar nas ruas, ver andar nas ruas, ou assistir às animações de rua nos centros das cidades ocupa-nos grande parte dos dias de viagem;

  • Gostamos de conhecer as coisas típicas de cada cidade ou região que visitamos: os trajes típicos, a cozinha típica, o artesanato, etc .

  • Um dia de viagem sem gastar metade das solas de sapatos não é um dia bem aproveitado;

  • Somos completa e irreversivelmente adictos por viagens.

E vamos então atribuir a nota dez aos oito blogues que que se seguem:



28 de setembro de 2009

Distinções (I)

Dois blogues amigos tiveram a simpatia de nos brindarem com distinções, as quais desde já agradecemos. Assim o blogue «Viagens da Lu» ofereceu-nos o selo «Olha que blogue maneiro». São estas as regras a cumprir por quem recebeu o selo:

- Exibir a imagem do selo "Olha que Blog Maneiro".


- Postar o link do Blog que nos atribuiu o selo.


- Indicar os Blogs a quem achem interessante atribuir o selo.


- Avisar os Blogs seleccionados. (não vamos seguir esta regra)


- Publicar as regras.


- Conferir se os seleccionados repassaram os selos e as regras. (Ah, e também não vamos seguir esta - longe de nós querer influenciar ou determinar o que cada um faz no seu espaço )

E são estes os blogues que recebem a distinção da nossa parte:

Amanhã será altura de tratar da distinção «Blogue Nota 10», com que lhanamente fomos brindados pelo blogue Vagamundos

23 de setembro de 2009

Os museus

Entramos na recta final do nosso «trabalho», que fazemos com todo gosto, como guias de Munique e da Baviera. Falta-nos ainda falar sobre dois ou três aspectos para fechar o capítulo. Não prometemos que lá não regressaremos, porque, como comentou aqui um outro viajante, também para nós aquelas terras ocres, aqueles verdes imensos polvilhados de castelos, aquela cidade, também ela, dizíamos, está na nossa short-list. Mas falar de Munique e não falar nos excelentes museus que abriga seria motivo de despedimento com justa causa para qualquer guia. É disso que trataremos no próximo post.

17 de setembro de 2009

Estádio Allianz Arena

Mesmo para quem não vai muito à bola com o futebol, o estádio Allianz Arena não pode deixar de impressionar. Os painéis exteriores em forma de diamante dão-lhe um aspecto futurista e um toque de leveza ao estádio. Estes painéis têm a particularidade de mudar de cor: como o recinto é o estádio do Bayern Munique, partilhado pelo seu rival, o Munique 1860 e também pela selecção alemã, nos jogos nocturnos, as cores dos painéis modificam-se entre o vermelho do Bayern, o azul do Munique 1860 ou o branco da selecção alemã.





Por ser tão diferente, não se pode ficar indiferente ao estádio: ou se gosta muito, ou não se gosta nada.



Nota: a última foto foi retirada da wiki, para melhor ilustrar o efeito da mudança de cor dos painéis
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14 de setembro de 2009

Deutsches Museum

Numa pequena ilha do rio Isar, na cidade de Munique, encontramos o maior museu de tecnologia e engenharia do mundo, o Deutsches Museum. Este museu é enorme: na nossa visita que durou uma tarde deslindámos com muita curiosidade algumas secções, mas outras ou não foram vistas ou foram vistas à pressa.





Para uma visita mais pormenorizada ao museu a solução passa por reservar-lhe mais de um dia ou seleccionar aqueles temas que mais nos interessam para poderem ser explorados.
Este museu apresenta temas como, por exemplo, a aviação, naves espaciais (podemos entrar dentro de uma estação espacial), a navegação marítima (barcos em tamanho real), engenharia civil (uma ponte real e as oscilações que dela resultam e compreendidas pela engenharia), os instrumentos musicais, telecomunicações, vidro, farmácia, cerâmica e máquinas, entre muitos outros.




O Deutsches Museum tem essencialmente três pontos que o tornam diferente. É um museu que se dedica tanto à tecnologia como à arte; é um museu eclético, tendo dezenas de áreas de interesse de que se ocupa; e é um museu um pouco mais virado para o futuro do que os tradicionais.








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13 de setembro de 2009

Ano Um

Há um ano publicámos o primeiro post. É, pois, dia de celebrar o blogue. Escrevemos perto de sessenta post's sobre o tema que preside ao blogue: o nosso vício de viajar (e não existe nenhuma terapia que o possa curar, felizmente). Continuaremos a apresentar a nossa visão daquilo que cada lugar, cada cidade tem de melhor para oferecer e, também, porque achamos isso útil a quem visita o blogue, algumas dicas que poderão tornar uma viagem mais agradável.

A todos os que por aqui passaram, comentaram ou visitaram o nosso sentido obrigado. Bem hajam. E, para o ano, cá estaremos a renovar os agradecimentos. Pedimos só o favor de nos ajudarem a apagar a primeira vela, e a bridarem connosco.




Nota: ok, ok o brinde não é com champanhe Moët & Chandon, mas antes com uma soberba sangria e uma cerveja divinal numa não menos magnífica taberna (muito gostamos nós do conceito de taberna) de Barcelona. Um dia voltaremos a ela.

10 de setembro de 2009

A Taberna da Curuxa

A respeito do comentário de um viajante que passou por este blog, respondíamos nós que existiam outros sítios da Galiza que queríamos trazer aqui. Vamos então a isso.

Vigo é uma cidade que pertence à Galiza e dista cerca de 20 km da cidade de Valença, a povoação portuguesa mais próxima e cerca de 130Km da cidade do Porto. Vigo é, naturalmente, um local de destino dos portugueses do norte que querem dar um pulo ao país vizinho, seja para viver a noite, ir até á praia, ver exposições, fazer compras ou jantar.

Na nossa visita a esta cidade decidimos provar os seus sabores gastronómicos, sendo que para isso percorremos as ruas velhas da cidade ao encontro de um sítio que nos agradasse. Conhecemos o risco que é fazer a escolha por um restaurante com base na sua aparência, sem qualquer outra referência, mas resolvemos arriscar.

E confirmou-se o ditado de quanto maior o risco, maior o petisco: na rua dos Cesteiros, a Taverna da Curuxa apresenta-se como um local rústico e acolhedor. A primeira sala que nos surge é pequena e interessante. Depois, uma porta dá acesso a outra sala mais ampla. Nós ficamos pela primeira, mais íntima e com uma decoração mais cativante.

Não se pode comer em Vigo, sem provar os mariscos, em tapas que se apresentam como entradas, ou como eles lhe chamam, o primeiro prato. As nossas escolhas para os segundos pratos foram bacalhau com molho de sidra, que lhe traz um sabor capaz de surpreender os nativos do país das mil e uma formas de se preparar o bacalhau, e um prato de presa ibérica com yuca, com a carne grelhada muito suculenta, ambos acompanhados por um vinho tinto com muito corpo. Para a sobremesa, arriscámos uma vez mais, e pedimos o doce da casa, a torta curuxa.



Voltaremos a Vigo com mais tempo e sugestões, por agora fica esta pequena dica de um lugar onde se come muito bem.


Nota: uma vez que estávamos «desarmados» da máquina fotográfica, as imagens apresentadas pertencem a este site de promoção de restaurantes galegos

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9 de setembro de 2009

Vôos baratos

Assim que começa Setembro, e a época alta turística vai embora, as companhias aéreas descem os seus preços drasticamente, tornando os vôos baratos, baratíssimos, quase dados. Entre elas, as low-cost costumam ter as campanhas mais agressivas. Mais uma vez a Ryanair, abre as hostilidades, como já aconteceu no ano passado, com a promoção de um milhão de lugares a cinco euros. É certo que quem adere a estas iniciativas tem que ter muito cuidado em ler todos os asteriscos, comissões e taxas escondidas, mas para aproveitar um fim de semana prolongado ou ocupar aqueles dois ou três dias de férias que ainda restam, serve perfeitamente. E num ano em que a palavra mais escutada foi «crise», uma campanha destas é música para os ouvidos dos aficionados das viagens.


PS: no ano transacto, a Ryanair também começou por «oferecer» dois milhões de lugares a "custo zero". Este ano, começa a cinco euros por lugar. Parece que a crise está a passar...

7 de setembro de 2009

Dachau - Nunca mais!

Os lugares a visitar numa viagem nem sempre se tornam «atracções» turísticas pela melhor das razões. Por vezes, os piores acontecimentos estão na génese de determinado sítio se tornar num local de visita. Os campos de concentração estão incluídos nesta última categoria.
Dachau foi o primeiro campo de extermínio nazi. Partindo de Munique, chega-se a Dachau (vila) em cerca de quarenta minutos, através do comboio da linha S2 (ver mapa de transportes públicos de Munique no post anterior). No largo da estação, existem carreiras regulares de autocarros directos ao campo. Durante esta viagem, o primeiro pensamento que nos assalta é: como é que uma vila tão simples, agradável e simpática se tornou num local de horror?






À entrada do campo, o portão de entrada gravado com a expressão «arbeit macht frei» (o trabalho liberta), traz-nos à memória os documentários e os livros de História e «avisa-nos» que vamos entrar num dos locais onde mais monstruosidades se praticaram contra a Humanidade.




Entra-se para o pavilhão onde na Segunda Guerra Mundial os oficias da SS controlavam o campo. Tem uma exposição patente sobre o funcionamento do campo, fotos, e num pequeno auditório é exibido regularmente um curto documentário sobre o campo de concentração de Dachau. Um aviso aos leitores - caso visitem Dachau não tentem vê-lo se se impressionam com facilidade - é violentíssimo, mais a mais sabendo que aquilo aconteceu mesmo, naquelas mesmas salas onde estamos.







Depois, vamos para um pavilhão dos prisioneiros, mantido conforme estava na época. É impressionante o diminuto espaço nos beliches, é lúgubre a sala com 10 sanitas paralelamente alinhadas. Segue-se depois quatro memoriais, de quatro religiões, onde se homenageia os que pereceram naquele inferno gélido. E finalmente, o trio dos horrores: a câmara de gás, o crematório e as valas comuns.








Quando se visita Dachau, a pergunta que constantemente nos assalta é como foi possível? Morreram pessoas de todas as nacionalidades europeias, de todos os credos, de todas as origens num número total de 27839 vidas ceifadas pela loucura. O melhor motivo para se visitar Dachau é a memória - não nos podemos esquecer que aquilo aconteceu, devemos fazer tudo ao nosso alcance para que não se volte a repetir aquela monstruosidade e temos a obrigação de lembrar às gerações vindouras que Dachau nunca mais!
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5 de setembro de 2009

Mapa de Munique

Mapa do metro de Munique

Conforme dissemos no post anterior, os transporte públicos de Munique são excepcionais e a melhor forma de se deslocar dentro da cidade e nos arredores. Fica então um mapa de metro, tram, comboio, eléctrico de Munique. As opções são tantas que o díficil será mesmo escolher o preferido.


Clique para ampliar. Imagem retirada daqui
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Munique em Euros

Costuma dizer-se que Munique é uma das cidades com a maior qualidade de vida do mundo. E isso tem o seu preço. É uma cidade cara, mas poderá fazer-se sem grandes complicações umas férias baratas em Munique - e claro, na Baviera - desde que se sigam algumas regras

Desde já uma advertência: este conceito de férias baratas que vamos apresentar é relativo - não pretendemos que quem queira ter uma estadia num hotel de 5* no centro de Munique, opte por uma pensão nos arredores. Aquilo que se propõe é que dentro do nível de gastos de cada um se consiga o mais económico. Basicamente, fazer o mesmo por menos dinheiro.
  • Comecemos então pela estadia, uma das maiores despesas de qualquer viagem. Para umas férias baratas, dentro do mesmo tipo de hotel, continuamos a recomendar o Hotels Combined. Este site unicamente compara os preços de mais de trinta agências de hotéis, reencaminhando-nos de seguida para as opções mais vantajosas. É bastante simples de utilizar, rápido e consegue sempre dar-nos as melhores soluções para dormidas baratas.
  • Outra das despesas substanciais da viagem é o vôo. Aqui há duas grandes opções: ou se pretende uma companhia de bandeira, ou esquece-se um pouco o conforto e opta-se por uma low-cost. Quer o site Skyscanner, quer o eDreams, quer os sites oficiais das companhias low-cost, oferecem bons e flexíveis motores de busca para se encontrar a solução mais económica. Se a opção recair numa companhia de bandeira, o Terminal A poderá revelar-se a opção mais indicada para obter voos baratos.
  • As deslocações dentro da cidade e na própria Baviera também se dividem em duas grandes opções: ou se aluga carro ou se desloca em transporte públicos. Para o aluguer de carros baratos a solução mais vantajosa continua a ser o Easycar. Contudo, devido ao excepcional nível de frequência, variedade e conforto dos transportes públicos de Munique, recomendamos que as deslocações se façam em nestes últimos. A rede de metro, tram, eléctricos, autocarros e comboios oferece múltiplas possibilidades de combinação. Para além disso, as pessoas são extremamente educadas e as viagens são feitas sem grandes ruídos ou confusões mesmo à hora de ponta. Os bilhetes multimodais podem ser adquiridos para um dia ou para vários e possibilitam uma autonomia de deslocação que o automóvel não disponibiliza, uma vez que grande parte da baixa de Munique é interdita ao trânsito. A outra opção é a bicicleta: Munique é uma cidade extremamente bem equipada para este meio de transporte, conforme já o dissemos.
Últimas dicas:
  • Se gostam de andar sempre a beber água ou sumo, comprem-na num supermercado e levem-na convosco - num café da baixa pagam três a cinco euros por uma garrafita de água.
  • O transfer do aeroporto para o hotel façam-no de comboio: saem de 15 em 15 minutos do aeroporto para a estação central que fica a trezentos metros da baixa da cidade, e custava na altura oito euros o bilhete. O táxi-bus ficava por vinte e dois euros e o táxi por cerca de se cinquenta.
  • Para a visita a museus, entrada em monumentos, etc, adquiram os vouchers tipo Munique Card Pass. Ao fim de umas quantas entradas fica mais que pago. E os museus tentem visitá-los nas manhãs de domingo que são gratuitos.
  • Em Munique, normalmente, paga-se por utilizar as casas de banho públicas - entre um a dois euros. Como tal, uma solução eficaz passa por utilizar os WC dos cadeias de fast-food, que são bastante asseadas e nem se precisa de consumir.
Como o texto vai longo, não falamos dos restaurantes, das comidas. Deixamos isso para um próximo post onde abordaremos a gastronomia.
Para finalizar: não pretendemos com estas despretensiosas dicas tornar ninguém milionário; apenas e só pretendemos que fiquem com um razoável sinal de entrada para a próxima viagem.
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