28 de outubro de 2009

Uma viagem com muitas viagens dentro

Num comentário que por aqui deixou, um dos autores propunha que trocássemos links. Depois de visitarmos o blogue, achámos que uma simples ligação seria insuficiente para realçar o bom trabalho e a ideia bem conseguida que está por detrás do «Nuestros Viajes Baratos». Sugerimos-lhes então que escrevessem umas quantas linhas para apresentar o blogue. O convite foi aceite e aqui fica a apresentação do projecto:


«Lucas y Pedro son dos estudiantes que viven en Barcelona, donde estudian medicina uno, traducción el otro. El verano pasado, cansados de la ciudad y sedientos de aventura, partieron por Europa en busca de una nueva forma de viajar, sin aviones sin hoteles...y con sus bicis. En su blog, Nuestros Viajes Baratos, Lucas y Pedro explican todo su viaje: cómo llegaro a Atenas en 40 días, dónde durmieron, qué comían y la gente que conocieron. Además, tambien incluyen algunas fotos y anécdotas, en un intento de que sintamos las mismas ganas que ellos por viajar de una forma diferente.
Lucas P. García, Barcelona »

22 de outubro de 2009

Pinturas nas ruas de Florença


Artistas de rua expõe todo o processo de criação da sua pintura, aos olhos dos turistas que passam e que se entusiasmam com a obra.





20 de outubro de 2009

O ícone culinário de Florença

O afamado bife à Fl0rença, bistecca alla fiorentina, a estrela culinária de Florença, tem tanto de fama como de simplicidade de preparação. Deixamos então a receita para preparar um bife à Florença com todo o sabor:
Os únicos ingredientes são:

Bife de boi, de uma parte tenra, com alguma gordura e osso, com cerca de 2,5 cms de altura, a pesar aproximadamente 600-700 gramas;
Sal q.b.

(Pode-se adicionar um pouco de pimenta, mas deve evitar-se outros temperos como vinho branco, limão, etc)

Preparação:

O bife à Florença é, antes de mais, um grelhado e portanto também é simples de preparar. Contudo, a nossa fonte secreta da receita disse-nos que é exactamente no grelhador que ele se torna único. Assim:


O grelhador já só deve ter brasa quando o bife for colocado e nunca lume, sobre o qual se deve colocar uma grelha à distância de 8 a 10cms. Antes de colocar a carne na grelha, faça quatro a seis cortes de cada lado do bife. Depois de o colocar na grelha, deixe assar durante cinco minutos. Volte com ajuda de uma espátula (não utilize um instrumento afiado, como uma faca ou garfo). Deixe assar mais cinco minutos, retire, et voilá, está na presença de uma bistecca alla fiorentina. Pode acompanhar com puré de batata doce e, para sobremesa, deliciar-se com uns não menos famosos gelados de Florença.





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18 de outubro de 2009

Chegar a Florença - Santa Maria Novella

Existem três opções para se chegar a Florença, sendo que duas delas são de avião e uma de comboio. Quando a escolha recai sobre o avião, poderá optar por ir directamente para o aeroporto de Florença (Aeroporto di Firenze, também conhecido como Aeroporto Amerigo Vespucci), que dista cerca de cinco quilómetros do centro de da cidade, mas que tem o inconveniente de ter menos ligações directas com origem fora de Itália, do que a outra opção, que é o aeroporto Galileo Galilei, em Pisa, já com bastantes ligações internacionais, e que dista cerca de cinquenta quilómetros, com comboios directos a fazerem a ligação entre as duas cidades. Caso opte por chegar a Florença, com partida em Roma ou Milão existem combois semi-directos, directos e tipo TGV que fazem a ligação com tempos aproximados de três horas (nos comboios mais lentos) a pouco mais de hora e meia, se optar por um TGV. A porta de entrada na cidade para quem faz a viagem de comboio é a principal estação de comboios de Florença, Santa Maria Novella (existem ainda as estações de Rifredi e de Campo di Marte, mais afastadas do centro da cidade).


Quando se chega à estação de Santa Maria Novella, em Florença, pressente-se que estamos a chegar a uma cidade eminentemente cultural e com uma vasta tradição arquitectónica: o edíficio da estação é em si mesmo um singular exercício de arquitectura. Construído em 1935, tem nos materiais utilizados o ponto de partida para o desenho, com elementos que lhe conferem a robustez do aço, a exclusividade da pedra e lhe proporciona a luminosidade abundante de uma vasta superfície vidrada.


O nome de Santa Maria Novella está espalhado um pouco por toda a Florença: para além da estação, existe uma basílica, um museu, uma praça e uma rua com o seu nome. A praça com o seu nome (Piazza Santa Maria Novella), alberga para além da estação, a basílica de Santa Maria Novella, um edífio completo em 1947, com uma imponente fachada de mármore. No seu interior, ressalta a Capela Espanhola (Cappellone degli Spagnoli) com os seus imponentes frescos.









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15 de outubro de 2009

Munique, Munich, München

É tempo de fazer as malas, o check-out e rumar a outras paragens. Ao longo de mais de 20 posts falámos de Munique e da Baviera. Fazemos agora um resumo / índice daquilo que tratamos:

Museus de Munique:

Deutsches Museum

Estádios em Munique:
Estádio Olímpico

Castelos na Baviera:

Locais de interesse na Baviera:

Parques e jardins em Munique

Jardins de cerveja de Munique (que por serem tantos, não particularizámos)

Tradições de Munique (e na Baviera)



Sítios a visitar / Atracções em Munique (para além das atrás enumeradas)



Dicas de viagem e informações úteis:

Restaurantes e Hotel escolhidos

E assim finalizámos a série sobre Munique e a Baviera. As turbinas do avião já estão a aquecer, a hospedeira de bordo começa a fazer aquela mímica estranha sobre como proceder em caso de emergência e, nós estamos cheios de vontade de partir à descoberta de Florença e da Toscânia, conforme prometemos aqui. Espero que se tenham divertido ou que de alguma forma tenha sido útil visitar Munique, ou como alguém lhe chamou «a maior aldeia do mundo», pelos nossos olhos e pela nossas palavras.


Auf Wiedersehen München. Auf Wiedersehen Bayern


13 de outubro de 2009

Cañones del Sil


São impressionantes as escarpas e o vale profundo e curvilíneo por onde suavemente corre o rio Sil. Perde-se de vista a enormidade desta paisagem. Para abrange-la o mais possível existem inúmeros miradouros.


O rio nasce na província de Leão, região autónoma de Castela e Leão, as suas escarpas, merecedoras desta visita, aparecem em Lugo e em Ourense, porque o rio marca a fronteira entre estas duas províncias da Galiza, e é em Ourense que a sua imponência definha, quando Sil se junta ao rio Minho.


Outra forma de conhecer as gargantas do rio Sil, é através de uma viagem em catamarã, com partida e chegada muito perto do Mosteiro de Santo Estevo.


Este é outro ponto de interesse por estes lados. Aquele que se chama Mosteiro de Santo Estevo e foi outrora um Mosteiro onde habitavam monges, no século passado foi utilizado como sanatório e actualmente é um espaço renovado com múltiplas funções entre elas, uma parte que é um hotel e outra parte que mantém uma exposição de fotografias, trabalhos e objectos pessoais e institucionais dos pacientes.


A paisagem e os monumentos junto do rio Sil não se esgotam nestas referências. Há mais sítios à espera de serem descobertos.




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8 de outubro de 2009

Estadia barata - hotel Luitpold

Para a estadia na cidade de Munique existem muitas ofertas de hotéis a preços variados. A sugestão que vamos deixar ficar aqui registada é a do Hotel Luitpold, um hotel barato para a média de preços praticados na zona.
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O hotel encontra-se perto da zona pedonal e à distância certa da estação de comboios, permitindo aceder facilmente aos locais de maior interesse dentro da cidade e aceder os meios de transporte para visitar os locais fora da cidade. Para além disto, sendo um hotel sem luxos, de cariz familiar e que prima pela dormida barata, tem o essencial.
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É uma hotel limpo, confortável, discreto e sossegado, tão sossegado que ficaríamos com a convicção de sermos os únicos hóspedes se não fosse o principio da manhã, quando subíamos de elevador ao quarto piso para comer um pequeno almoço num sala pitoresca e encontravamos outros hóspedes.
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O pequeno almoço era marcado pela presença de uma senhora encorpada que vestia com traje típico bávaro e que nos abordava para perguntar se queríamos leite ou café, para além dos doces tradicionais, pães, cereais, sumos e outros alimentos livremente à disposição dos clientes.
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Muncher Residenz



Muncher Residenz (Residência de Munique) é o palácio residência oficial dos reis da Baviera. É o maior palácio, dentro da cidade de Munique. Tendo sido bombardeado durante a Segunda Guerra Mundial a sua reconstrução foi notável.




Hoje, este edifício que é rico em diversidade de estilos arquitectónicos e que tem dez pátios, alberga um museu de peças decorativas que ocupa 130 salas, a casa do tesouro real com jóias valiosas, uma sala de concertos e uma sala de teatro.





No fim desta visita extensa descanse no jardim do pátio, o “Hofgarden”, para onde está virada uma das fachadas da Residenz, e poderá ser surpreendido pela música calma tocada por artistas de rua.




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7 de outubro de 2009

Frauenkirche



Muito perto da Marienplatz fica a Frauenkirche, a maior catedral de Munique e símbolo da cidade. As suas duas torres com abóbadas azuladas, dominam os edifícios das redondezas.


E com o propósito de manter este domínio foi estabelecida a proibição de fazer qualquer construção nas proximidades que supere os 100 metros de altura.




A catedral e as suas torres podem ser visitadas. A subida às torres é feita, uma parte pelas escadas e outra parte pelo elevador e a vista lá de cima, num ângulo de 360º, é surpreendente.







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6 de outubro de 2009

Marienplatz


Marienplatz é a praça central de Munique e da zona pedonal, onde fica a Neue Rathaus (Nova Câmara Municipal), um edifício neo-gótico imponente. Este é um local de grande concentração de pessoas, imerso em restaurantes e cervejarias e animado por artistas de rua.




Há um ritual diário operado por turistas e habitantes que se reúnem junto à praça, ao meio dia em ponto. Todos erguem a cabeça para poderem ver, ouvir e admirar Glockenspiel, o famoso carrilhão de Munique e as suas figuras dançantes no alto da fachada principal.

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2 de outubro de 2009

Parque Olímpico de Munique


O Parque Olímpico de Munique (Olympiapark) foi construído para os Jogos Olímpicos de Verão de 1972 e é hoje um espaço para o lazer, para a prática do desporto e para a realização de eventos culturais e sociais. A construção de todo o complexo tem aspectos arquitectónicos considerados revolucionários para a época.

A zona verde é um monte artificial construído sobre os destroços da segunda guerra mundial, e junto há um lago e árvores, muito à imagem e semelhança da paisagem natural da Baviera. Para os mais preguiçosos ou cansados que não queiram visitar o parque a pé, poderão faze-lo transportados por um comboio turístico.



O estádio é uma obra interessante. Tem um telhado transparente, em acrílico, e esta cobertura, junto com as coberturas idênticas de outros edifícios anexos, interligadas e fixas ao solo por diversos cabos de aço, lembram uma grande teia de aranha.


A história dos Jogos Olímpicos de 1972 está marcada pelo ataque terrorista que, depois de várias tentativas para ser posto termo à ameaça, resultou na morte de onze atletas israelitas que participavam nas competições, de cinco terroristas e de um polícia alemão. Estes factos são a base para a história narrada pelo filme de Steven Spielberg, Munich.

Desviando o olhar do desporto e das histórias de 1972, partimos da cidade olímpica e a alguns metros alcançamos a sede da BMW, e a BMW Welt (Mundo BMW), o centro de distribuição de automóveis da BMW. Este último, em materiais de aço ondulado e de vidro, é um edifício de arquitectura ambiciosa e inovadora, uma ampulheta gigante cuja forma parece querer perder-se. A entrega dos veículos aos compradores é um verdadeiro ritual que se concretiza num salão deste edifício arrojado.


Para uma perspectiva mais global da BMW e depois do deslumbramento pela arquitectura inovadora do presente, fomos visitar a engenharia do passado, no museu da BMW. O museu é um pavilhão que tem verdadeiras relíquias da marca. Porque é uma tentação e apetece estar ao volante de um automóvel com mais de um século de existência, há um acessível para quem quiser faze-lo e, porventura, tirar uma fotografia de recordação.



Terminamos esta visita naquele que é dado como um dos sítios perfeitos para uma vista magnífica sobre Munique e os Alpes Bávaros. A Torre Olímpica com cerca de 600 metros de altura. Seria o sítio perfeito se o clima não estivesse carregado de nevoeiro. Ficará para uma próxima viagem a esta bela cidade.

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1 de outubro de 2009

Da memória das viagens

Na escrita da obra-prima em sete volumes «Em Busca do Tempo Perdido», Marcel Proust recorria a um expediente que consistia em comer Madalenas para se recordar dos tempos de infância. Como o trabalho nos últimos volumes foi intenso e esgotante, sempre que necessitava de ir buscar memórias mais antigas, Proust saboreava um desses bolos para ajudar a compor a escrita. Foi assim que nasceu a expressão as «Madeleines de Proust».


Salvas as devidas distâncias, também nós, simples viajantes e não autores de obras-primas, temos as nossas Madeleines. A cada sítio que vamos, a cada lugar que percorremos, existe uma música, um aroma, um sabor que, ao experimentá-los numa qualquer situação do dia a dia passados alguns anos, remete-nos imediatamente para a viagem que fizemos, o sítio que visitámos. São marcas indeléveis da própria viagem.


Numa viagem que fizemos à cidade eterna, na estação de comboios de Termini, a principal de Roma, entre o bulício, entre a confusão de speakers que anunciavam chegadas e partidas, entre as corridas de última hora para apanhar aquele comboio, existiam uns ecrãs que transmitiam um anúncio publicitário a um telemóvel. Repetidamente. A banda sonora era um pequeno trecho de ópera. Hoje em dia, sempre que escutamos essa música, a primeira palavra que nos assalta é «Termini». Para muitos, o som de Termini é indiferenciável do som de uma qualquer estação de comboios central das maiores cidades do mundo. Para nós o som de Termini é este:





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