23 de julho de 2009

Florença - Preâmbulo

Falar de Florença é difícil. É uma cidade encostada ao rio Arno, capital da bela Toscânia, (sempre recordada pelos seus vinhos, com o Chianti Classico à cabeça - um vinho forte, bom para acompanhar carnes, como por exemplo o afamado bife à Florença – bistecca alla fiorentina - e pelas vinhas que lhe conferem aquela paisagem deslumbrante), e Florença é, também, a capital do Renascimento.


Falar da cidade é muito difícil porque nem a prosa vai a meio e já começam a faltar os adjectivos para a descrever. Claro que podemos sempre utilizar «imponente» para descrever a «fantástica» Duomo, mas depois, se não nos quisermos repetir, como se deve fazer em todo o texto escrito um mínimo de cuidado, que adjectivos sobrarão para David de Michleangelo? E que qualificativos utilizaremos para designar a grandeza cultural de Florença? Uma cidade que é «só» o berço da Renascença, a origem da ópera, que viu nascer os Medici, Dante, Petrarca, Boccaccio e que tem mais de 80 museus?


Por isso vamos fazer uma série de post’s sobre Florença, ou Firenze na língua local, como estamos a realizar para Munique e a Baviera. Terminaremos essa série e depois cuidaremos de descrever com o pormenor que cada um dos aspectos da cidade merece, a belíssima Florença. Um deles será, e quem já visitou a cidade sentiu isso, o «ambiente» das ruas, a cidade em si mesma, mais do que os monumentos, a arte ou a história. Porque se falar de Florença é difícil, a missão tornar-se-ia impossível se o tentássemos num só texto.



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21 de julho de 2009

Munique: noite e cerveja

Para a maioria dos portugueses, a língua alemã é indecifrável. Não há aproximação alguma á nossa língua. Mas poderemos estar relativamente tranquilos porque todas as pessoas com quem falamos sabem inglês fluentemente. São exemplo disso os donos do hotel familiar onde ficamos instalados (a ele voltaremos para o recomendar), os funcionários das bancas do mercado, os bávaros que nos serviram no Donisl…
Donisl foi o restaurante eleito para grande parte das refeições e os bávaros atrás mencionados são os empregados que nos serviram, e que trajavam os Blaudruck Dirndl ,elas, e eles fatos típicos bávaros.
Donisl é o restaurante que apresenta, em nossa opinião, a melhor relação qualidade/preço: bons preços, um bom serviço, um ambiente muito animado. À noite um acordeonista toca as tradicionais canções bávaras. Este restaurante fica junto à Marienplaz, a praça principal da cidade, onde fica o edifício sede do concelho de Munique (Neues Rathaus).

E dado que estes locais têm, naturalmente, casa de banho, fica desde já a informação sobre um procedimento normal nas mesmas: junto á sua entrada está uma vigia e ao lado, em cima de uma mesa, está uma bandeja para se oferecer uma gorjeta.
Mas voltemos ao restaurante para conhecer o prato típico de Munique, o joelho de porco, um verdadeiro pedaço de carne muito saboroso, acompanhado com umas batatas – pedimos desculpa pela ingenuidade - que não são batatas, e não conseguimos saber o que são. Também recomendamos, esta sim com verdadeiras batatas e um naco de carne, uma Ochs salat.
Estar em Munique significa conhecer a sua mais famosa cervejaria, Hofbrauhaus, um espaço enorme onde se servem refeições e muita cerveja. A medida mais popular para a cerveja é a caneca de litro. A qualidade da cerveja faz jus ao mérito de ser a cervejaria mais conhecida do mundo – suprema.

A Hofbrauhaus é animada todas as noites por uma banda, e os seus membros estão vestidos de bermudas com suspensórios, camisa, meia até ao joelho e chapéu. Este traje típico vem da região vizinha de Tirol, na contígua Áustria, e a música que se escuta entre aquelas paredes de madeira e pedra é o tirolês bem regado a cerveja.

Para além disto, as ruas pedonais de Munique, à noite, conseguem-nos surpreender. Encontramos pessoas que apresentam o seu talento das mais diversas formas, criando um ambiente que prende multidões. O que mais nos marcou foi um indivíduo solitário que tocava piano, mas um piano a sério, de cauda, com uma mestria impressionante e um quarteto de cordas que ora nos levavam à melancolia com um Avé Maria, ora nos presenteavam com a alegria das Quatro Estações de Vivaldi…



Para além dos sítios que já tratámos, existem outros locais de culto desse néctar que nasceu na Pérsia (actual Irão): os imensos jardins da cerveja, especialmente os que se encontram no English Garden, ou então no acontecimento do ano em Munique – a Oktoberfest, que chega à cidade em Setembro e Outubro, trazendo consigo cerca de cinco milhões de turistas e que fazem de Munique, indubitavelmente, a capital mundial da cerveja.


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13 de julho de 2009

Cycle-friendly city - Munique

Vamos falar de Munique, mas não só. A viagem estendeu-se por toda a Baviera e ficamos surpreendidos com o que esta terra tem para oferecer. É magnífica pelo verde que carrega, pelos palácios, pelos lagos e jardins, pelas histórias de um rei excêntrico; e, também, pela qualidade de vida, pela tamanho compacto do centro da cidade, pelas ruas pedonais, pela animação, pela cerveja e pela forma como nos receberam: educados e prestáveis, com relativa reserva mas sem sinais da frieza que tanto se lhe atribui.



Existem muitas coisas para contar, mas desde já podemos dizer que a bicicleta tem um papel importante na cidade de Munique. Existem parques de bicicletas em todo o lado, existe um sistema de pagamento automático que permite alugar a bicicleta num ponto da cidade e deixá-la num outro ponto, existem imensas ciclovias organizadas por semáforos nos seus cruzamentos com os passeios para peões ou as vias para automóveis.


É curioso ver um executivo de facto e gravata fazer a sua viagem para o trabalho, pela manhã, de bicicleta; ou, na mesma circunstância, uma senhora de sapato de salto alto.




O aluguer de uma bicicleta anda pelos 3€ a 4 € a hora, ou todo o dia entre os 14 € e 18 €, entre outras opções (24 horas ou 48 horas).


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8 de julho de 2009

6 de julho de 2009

Alhambra

Alhambra é um símbolo da Andaluzia. Este belo conjunto de palácios, fortalezas, jardins e fontes encontra-se na cidade de Granada. Numa região de Espanha particularmente árida sentimos um prazer maior neste sítio envolto em arvoredos e repleto de água. Alhambra é a marca dos mouros que passaram por Espanha, é a obra dos reis Nasrid, é uma palácio real requintado.


Por curiosidade, sabemos que Alhambra significa vermelho ( em árabe Al hamra). Não nos surpreende quando vemos a cor de todo o complexo palaciano no cimo da colina de Granada.

Podemos registar alguns dos seus dados históricos nomeadamente a data de 1230 como o início da construção desta obra que se prolongou pelo século XIII e XIV.

O que torna este palácio tão requintado são os trabalhos feitos em madeira e gesso, os trabalhos esculpidos com a caligrafia árabe, as formas entrelaçadas, os arabescos, os mosaicos.

Entre os vários nomes de partes deste complexo ficaram gravados o Palácio dos Leões, o Pátio dos Leões, o Palácio de Comares e os jardins da Generalife.


Para além desta obra de arte, também não deve perder o pôr do sol no bairro islâmico Albayzin ou as mostras de flamenco nas cavernas em Sacramonte.
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