7 de julho de 2011

Sagrada Família



Na Praça da Catalunha apanhamos a linha 3 do metro, em direcção a Trinitá Nova e saímos em Passeig da Grácia. Depois apanhamos a linha 2 do metro em direcção a Pep Ventura e saímos na indicação Sagrada Família.

Ao chegar surpreendeu-nos a exuberância do edifício, mas também nos surpreendeu a envolvente, o aglomerado urbano e o frenesim do trânsito. Percebemos logo que falta um espaço à volta que faça justiça a este monumento.

Relativamente à sua história importa não esquecer que o nome correcto é Templo Expiatório da Sagrada Família. O arquitecto responsável pela mesma é o famoso António Gaudí, que nasceu em Barcelona em 1852.

Gaudí morreu aos 72 anos vítima de atropelamento. Conta-se que foi atropelado quando entrou na estrada sem olhar para trânsito, porque estava a tentar obter um melhor plano para admirar a sua obra.

Tenha ou não acontecido assim, entende-se a necessidade de afastamento para a admirar. É de difícil alcance pela nossa vista porque é imensa.



O projecto foi iniciado em 1881, mas Gaudi assumiu-o apenas em 1882, tendo vivido parte da sua vida em dedicação exclusiva ao mesmo. Gaudi via as formas perfeitas, funcionais e estéticas, na natureza, nos troncos de árvores, na estrutura do esqueleto humano, etc. Por isso adaptou a linguagem da natureza às formas estruturais da arquitectura.



O exterior do templo representa a Igreja, através dos apóstolos, os evangelistas, a Virgem e Jesus. Têm no seu plano três fachadas: a fachada da natividade que foi construída na presença de Gaudí, a fachada da paixão foi construída após a sua morte, e a fachada da glória que ainda não foi construída.

Relativamente ao estilo naturalista e orgânico de Gaudi, ao entramos no interior da Sagrada Família percebemos aquelas colunas que parecem troncos de árvores, as suas ramificações a suportar o tecto, e a sensação de passearmos numa floresta.



Na altura da nossa visita, o seu interior e exterior estavam parcialmente preenchido com obras que condicionaram a visita. Prevê-se a conclusão de todo o projecto apenas em 1026, centenário da morte do arquitecto. O preço da entrada no seu interior era de  € 13.

Esta visita consegue absorver imenso tempo, desde pormenores das figuras esculpidas, a símbolos e a técnicas de construção apresentadas em exposição e é, sem dúvida, um monumento singular.



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2 comentários:

Helena Resende disse...

Imponente... maravilhoso... inesquecível!

Viagens com Guia disse...

Sim, essas palavras aplicam-se à Sagrada Família.
E queremos voltar lá quando a obra estiver concluida, daqui a uns 15 anos, talvez...

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