O parque temático de Xcaret recria, em pequena escala, as atracções da provincia de Yucatan, desde a sua vida marinha, a sua flora e fauna até à história do povo Maia, os costumes, as tradições, os rituais, a gastronomia, etc.
A entrada no parque temático, com acesso ao rio subterrâneo, almoço, um lanche e o espectáculo nocturno incluídos, quando adquirido junto das operadores que estão associadas ao hotel onde estamos instalados, ronda os 100 euros .
Pode também ser adquirido, directamente, o bilhete só de entrada, que permite observar os animais e conhecer um pouco da sua história, passear e descobir outras surpresas.
Para além destas duas opções ainda há a possibilidade de adquirir bilhetes para diversas actividades autónomas. Os preços são elevados e, na nossa opinião, nem todas as actividades valem o preço que cobram por elas.
Por exemplo, uma das nossas muitas curiosidades em relação ao México dizia respeito à beleza dos corais. O parque de Xcaret tem algumas actividades que permitem visitar corais, uns corais mesmo junto à costa e outros corais mais ao largo.
O custo da visita aos primeiros ronda os 45 euros por pessoa. Esperávamos uma experiência muito diferente. Imaginávamos corais cheios de cor e arte. Deparamo-nos com um cenário cinzento e com corais muito básicos. Mais tarde tivemos conhecimento de outros corais que merecem uma visita, junto à Ilha das Mulheres (Isla Mujeres), de que falaremos noutro texto.
Depois de visitar o coral aventuramo-nos no rio subterrâneo, viagem já aqui partilhada. O exercício deixou-nos bem melhor e com vontade de continuar à descoberta. Percorremos, aleatoriamente, os labirínticos caminhos do parque, observamos a flora, a fauna e algumas ruínas, descansamos na praia, deitados em camas de rede, sob as palmeiras.
De entre os animais que estão albergados neste parque temos papagaios coloridos, golfinhos, tapir, jaguar, leopardo, borboletas, entre outros.
Estes animais estão dispersos por diversos espaços do parque e cercados por muros ou valas que nos protegem e os protegem a eles. Conseguimos ter o tapir muito próximo de nós, mas no caso dos felinos de grande porte, existe uma vala e eles circulam num espaço amplo de terra como se esta fosse uma ilha. Em cada espaço, de cada espécie de animal, existe uma tabuleta a contar a sua história.
Visitamos um viveiro de borboletas, um recanto arborizado fechado com uma rede, onde se podia entrar e observar estes seres aparentemente tão frágeis. No México temos a borboleta monarca, uma espécie em risco e que neste pais é protegida. Esta borboleta migra dos EUA, no Inverno.
Enquanto deambulávamos neste recinto ouvimos o som próximo da batida de tambores. Foi inesperado e entusiasmante. De onde vem este som? O que está a acontecer? Intrigados, seguimos a pista. Num cenário ancestral de selva, e cabanas alojadas num declive junto a um riacho, onde flutuava uma canoa, estava uma tribo de índios maias a cumprir rituais de dança, embrenhados em incenso. Era o Pueblo Maya. Procuramos o melhor lugar na plateia, espreitando por entre os arbustos, e permanecemos ali uns bons minutos até ao fim do ritual.
Perto deste local encontramos um cemitério mexicano, o Puente al Paraíso, e a capela San Francisco de Asis, que fica numa zona alteia. O cemitério mexicano, mais abaixo da capela, fica, mesmo assim, num pequeno monte e andamos em espiral para o percorrer. As campas têm formas muitos originais, ora são um barco, ou uma cama, ou qualquer outro objecto ou símbolo que porventura tenha tido algum significado na vida da pessoa. A capela, com cobertura de colmo,tem uma vista magnífica sobre todo o parque, com o mar ao fundo. O altar tem uma cruz enorme de madeira e o espaço atrás é aberto.
A visita ao parque demora-se em cada uma destas paragem e o tempo passa, até que temos que nos apressar para o ver o México Espectacular, a grande promessa do fim do dia, e de que falaremos num próximo texto.
Ficou uma ou outra coisa por ver, nomeadamente o invernadero de orquídeas ou os flamencos, entre outros, que ficarão para uma próxima oportunidade.
Ficou uma ou outra coisa por ver, nomeadamente o invernadero de orquídeas ou os flamencos, entre outros, que ficarão para uma próxima oportunidade.
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4 comentários:
Vamos para lá em Abril e como tal as vossas dicas têm sido muito uteis. Venham daí mais... rapidinho :)
Olá! Temos mais uns textos na forja, quase prontos a sair.
Se forem úteis,melhor!! :)
Estive no Xcaret em Julho de 2010, e fiquei com a ideia que não vi nem metade do parque, mesmo andando a passo acelerado.. :(
Olá Ana! Com um só dia não dá mesmo para ver tudo.
Tirando um ou outro atrativo deste parque, que foi programada, o resto preferimos ir descobrindo ao acaso. E gostamos!
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