26 de outubro de 2010

Chegar a Cancun

Aterramos no Aeroporto de Cancun pelas dezasseis horas locais, menos seis horas que em Portugal, carregados com as bagagens, com o cansaço de uma viagem de mais de nove horas e com a muita vontade de nos aventuramos pela selva densa, pelas suas praias cálidas e pela cultura da civilização Maia.

Fonte: Wikipedia
Finalmente terra mexicana e o nosso primeiro desejo é ver a cidade de Cancun. O seu nome tem origem numa palavra do vocabulário Maia, “Khan Kun”, que significa “ninho de cobras”. Dito assim, não nos surge muito apelativo e, mais que isso, parece-nos ameaçador. Mas a cidade deixa-nos rendidos com o “seu” irresistível mar das Caraíbas.


É um lugar que tem zonas diversas. Uma delas é a Isla Cancun onde se encontra o maior número de hotéis, praias e turistas. A Isla Cancun é um pedaço de terra na forma de um "7", com uma extensão de cerca de vinte e poucos quilómetros, e unida ao continente por três pontes. Entre ela e o continente fica uma imensa lagoa. Tem numerosas e belas praias públicas sendo que o acesso a algumas delas tem que ser pela areia de outras, ou então, para os clientes, pelo recinto privado de hotéis ai localizados.

Para além de podermos usufruir das praias, Cancun convida a um outro passatempo para turistas: compras. Encontramos peças em prata, perfumes, tabaco e outros produtos, a preços interessantes. Mas, depois de percebermos um pouco da cidade, decidimos que as nossas compras ficarão para outro dia, porque este está a ser demasiado longo. O sol ainda nos vigia, mas o nosso relógio biológico acusa outras horas que não as dezoito e trinta do México. Temos que fazer a viagem até ao hotel que fica mais para oeste, usufruir do espaço que ele nos oferece, descansar e deixar o dia sucumbir... amanhã temos muito para deslindar!

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24 de outubro de 2010

Vila de Óbidos

Óbidos é uma vila no centro de Portugal que tem para nos oferecer algumas paisagens soberbas das quais destacamos: a vila muralhada, as pequenas lojas dentro das muralhas, a Lagoa de Óbidos e, claro, duas paisagens deslumbrantes chamadas chocolate e ginjinha.

A vila está implantada num sítio altaneiro à planície, é muralhada e as ruas são estreitas sinuosas, com pequenas lojas que guardam artigos que simplesmente apetece comprar.

Ainda no concelho de Óbidos, mais junto ao mar, fica a Lagoa de Óbidos, rica pela suas aves, pela pesca de bivalves, pelos desportos náuticos e, claro, pelos suas bateiras, os barcos típicos da lagoa.



Para terminar, o melhor de Óbidos: o chocolate e a ginjinha. Os «Guias» apreciaram especialmente o chocolate de Óbidos porque como é feito artesanalmente, tem grandes quantidades de cacau e não de manteiga de cacau como os que são produzidos industrialmente (pelo menos grande parte deles). Claro que a grande concentração de cacau pode tornar o chocolate um pouco mais amargo, mas é um sabor que fica na «memória» por muito mais tempo (já la vão dois anos sobre estas fotos e ainda não esquecemos do sabor do chocolate - devia ter um aviso, como nos maços de tabaco: «O Estado adverte que pode causar adição»). Ainda para mais, a vila todos os anos promove o festival internacional de chocolate para que não existam desculpas para não se cair na tentação de lá voltar.

















Por outro lado, temos a ginjinha de Óbidos, ou na designação oficial, licor de ginja de Óbidos, a qual tem outro encanto quando é misturada com o chocolate acima idolatrado.






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23 de outubro de 2010

Adeus Florença e Toscânia - Ciao Firenze e Toscana

Terminamos a nossa viagem a Florença e à Toscânia, com muito por dizer. É uma cidade e uma região que recomendamos. Aquilo que mostramos é uma ínfima parte do que Florença e a Toscânia têm para oferecer: mais de 80 museus e galerias de arte na cidade do Renascimento e uma região completamente apaixonante teriam dado origem a muitas mais prosas. Mas aquilo que os «Guias» mais apreciaram foram as ruas vibrantes da cidade, que respiram e inspiram cultura em cada passo e as paisagens deslumbrantes da Toscânia rural. A cidade fez-nos lembrar um pouco de Salzburgo; o campo, as paisagens do Douro - diferentes entre elas mas com um ambiente muito similar. Um breve resumo de sítios a visitar em Florença e na Toscânia


Museus e Galerias de Artea visitar em Florença:


Galleria degli Uffizi ( e mais 79...)




Monumentos a visitar em Florença:








Miradouros e jardins de Florença:





Passeios em Florença e Paisagens na Toscânia:





Comer e beber em Florença:








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19 de outubro de 2010

Um esquecimento feliz - Vale de Orcia

Alguém naquela manhã esqueceu-se da máquina fotográfica no quarto do hotel. E quando demos por nós, estávamos a entrar num dos sítios mais belos da Toscânia, perdão, num dos sitíos mais belos do mundo sem máquina fotográfica. A «condecoração» não é excessiva, uma vez que também a Unesco o considera Património da Humanidade. Se à paisagem deslumbrante, adicionarmos uma bela manhã de Outono cheio de dourados, uma música dos New Order que se chama True Faith com um verso lá dentro que reza assim: «The morning sun is the drug that brings me near to the childhood...», e a companhia perfeita, então talvez tenha sido mesmo melhor que alguém se tenha esquecido da máquina fotográfica. Entre ciprestes, vinhas, dourados deslumbrantes e algumas construções rústicas, aprendemos que o Vale de Orcia "Val d'Orcia" não é para se fotografar; é para se estar, é para se contemplar - é para se viver.





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Nota: fotos retiradas da Wikipedia, essa grande amiga daqueles que se esquecem da máquina fotográfica em passeios turísticos.

17 de outubro de 2010

Miradouros de Florença

Existem dois miradourouros priveligiados em Florença: um, por cumprir irrepreensívelmente a sua função de miradouro, com a sua vista altaneia e panorâmica da cidade de Florença é o preferido dos «Guias»: a Praça Michelangelo (Piazzalle Michelangelo). Fica situada na parte da leste da cidade, já um pouco desviada do centro e chega-se lá através de autocarro (com pouca emoção) ou a pé numa interminável sucessão de ruas, vielas e finalizando numa desafiadora escadaria (bem mais divertido). Aconselhamos a findar a escalada com um «estupidamente» refrescante granizado - a promessa de uma vista deslumbrante é cumprida na íntegra, como se pode ver nas fotos abaixo, com o esplendor do Duomo, a Ponte Vecchio, as curvas do Arno e ao fundo as montanhas da Toscânia a destacarem-se





O outro miradouro está situado num imperdível «must see» da cidade de Florença: os jardins Boboli. Parafraseando, assim como «eu sou eu e a minha circunstância», também o miradouro é ele e o seu envolvimento: enquanto a plaza Michelangelo está rodeada de autocarros estacionados, os Jardins Boboli (Giardino Boboli) estariam facilmente enquadrados neste top ten de parques e jardins que já visitámos: Sem mais, porque aqui as imagens valem todas as palavras, mas não valem nenhum segundo da experiência que é estar naquele, não poupemos nos adjectivos, lugar perfeito:



4 de outubro de 2010

México


México é um país imenso e diversificado. Nesta viagem, fomos à descoberta das províncias de Yucatan, Quintana Roo, Campeche, Tabasco e Chiapas.
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3 de outubro de 2010

Grappa

Já por aqui falámos do prato mais famoso de Florença, bistecca alla fiorentina, falta-nos agora falar da bebida mais famosa da Toscânia (para além dos seus vinhos): a grappa. A Grappa é uma bebida de elevado teor alcoólico, feita a partir do bagaço de uva, variando seu grau alcoólico e o seu sabor da casta de uva de que é precedente. É uma bebida semelhante à aguardente portuguesa e, também como no caso português, pode ser bebida misturada no café, chamando-se a essa bebida, não o eufemístico «café com cheirinho», mas o mais realista nome de ammazzacaffè - café assassino.


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2 de outubro de 2010

Duomo

Se dúvidas houvesse, quando se chega à praça de Santa Maria de Fior, elas dissipam-se: não existiam máquinas fotográficas entre 1207, ano de início da construção do Duomo de Florença, e o século XIX, o ano do término da completamente deslumbrante fachada da basílica de Santa Maria del Fiore . Só assim se explica que tenham optado por construí-la a menos de vinte metros do já existente Baptistério de São João. Assim sendo, quando se entra na praça vê-se centenas de turistas encostados a um dos cantos da praça a tentarem conseguir o ângulo que lhes permita fotografar a totalidade da fachada porque o referido baptistério se “intromete”, sem culpa, é certo, porque já existia antes da basílica, no retrato perfeito para mais tarde recordar.







A basílica é um dos ícones de Florença: tem uma fachada de cortar a respiração, tem um interior que não lhe fica atrás e, subindo, temos uma das mais maravilhosas vistas panorâmicas da cidade. (ao cuidado de quem sofre de vertigens: quem sai para o exterior na varanda e quer contornar o edifício para ter uma vista panorâmica da cidade, informa-se que a parte da fachada central inclui duas passagens bastante estreitas, que não permitem fazer o velho truque dos enganadores de vertigens: olhar em frente - ali acaba-se mesmo por olhar para baixo devido à exiguidade da passagem).





Para além do Baptistério, que tem uns portões de bronze inesquecíveis, chamados de As Portas do Paraíso, a catedral gótico-renanscentista tem ainda a seu lado o Campanário de Giotto: uma torre com cerca de trinta metros, animada por oito sinos e que, embora estando separada do Duomo, faz parte integrante deste como se pode facilmente perceber pelo estilo de fachada que ostenta.










Finalmente, se não conseguirem resolver o problema da fotografia da praxe, o melhor mesmo será pedir a um dos inúmeros artistas de rua que existem em Florença, e que lhe aumentam o encanto, um quadro a carvão ou a tinta-da-china daquela fantástica fachada em mármore.


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Nota: Devido a dois projectos pessoais que nos ocuparam este ano quase na íntegra, este blogue foi votado um pouco ao abandono. Esses projectos findaram com sucesso e ainda houve tempo para continuar a viajar. Também por isso já temos material que nos garante que a "emissão" voltará ao normal no próximo ano.
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