Costuma dizer-se que Munique é uma das cidades com a maior qualidade de vida do mundo. E isso tem o seu preço. É uma cidade cara, mas poderá fazer-se sem grandes complicações umas férias baratas em Munique - e claro, na Baviera - desde que se sigam algumas regras
Desde já uma advertência: este conceito de férias baratas que vamos apresentar é relativo - não pretendemos que quem queira ter uma estadia num hotel de 5* no centro de Munique, opte por uma pensão nos arredores. Aquilo que se propõe é que dentro do nível de gastos de cada um se consiga o mais económico. Basicamente, fazer o mesmo por menos dinheiro.
Desde já uma advertência: este conceito de férias baratas que vamos apresentar é relativo - não pretendemos que quem queira ter uma estadia num hotel de 5* no centro de Munique, opte por uma pensão nos arredores. Aquilo que se propõe é que dentro do nível de gastos de cada um se consiga o mais económico. Basicamente, fazer o mesmo por menos dinheiro.
- Comecemos então pela estadia, uma das maiores despesas de qualquer viagem. Para umas férias baratas, dentro do mesmo tipo de hotel, continuamos a recomendar o Hotels Combined. Este site unicamente compara os preços de mais de trinta agências de hotéis, reencaminhando-nos de seguida para as opções mais vantajosas. É bastante simples de utilizar, rápido e consegue sempre dar-nos as melhores soluções para dormidas baratas.
- Outra das despesas substanciais da viagem é o vôo. Aqui há duas grandes opções: ou se pretende uma companhia de bandeira, ou esquece-se um pouco o conforto e opta-se por uma low-cost. Quer o site Skyscanner, quer o eDreams, quer os sites oficiais das companhias low-cost, oferecem bons e flexíveis motores de busca para se encontrar a solução mais económica. Se a opção recair numa companhia de bandeira, o Terminal A poderá revelar-se a opção mais indicada para obter voos baratos.
- As deslocações dentro da cidade e na própria Baviera também se dividem em duas grandes opções: ou se aluga carro ou se desloca em transporte públicos. Para o aluguer de carros baratos a solução mais vantajosa continua a ser o Easycar. Contudo, devido ao excepcional nível de frequência, variedade e conforto dos transportes públicos de Munique, recomendamos que as deslocações se façam em nestes últimos. A rede de metro, tram, eléctricos, autocarros e comboios oferece múltiplas possibilidades de combinação. Para além disso, as pessoas são extremamente educadas e as viagens são feitas sem grandes ruídos ou confusões mesmo à hora de ponta. Os bilhetes multimodais podem ser adquiridos para um dia ou para vários e possibilitam uma autonomia de deslocação que o automóvel não disponibiliza, uma vez que grande parte da baixa de Munique é interdita ao trânsito. A outra opção é a bicicleta: Munique é uma cidade extremamente bem equipada para este meio de transporte, conforme já o dissemos.
- Para ir para fora da cidade, conhecer os castelos de Neuschwanstein, Linderhof, ou fazer uma visita a Oberammergau, as melhores opções continuam a ser as visitas de autocarro. Deixamos aqui um exemplo, a título meramente indicativo, de uma dessas empresas que prestam o serviço: num dia, por cerca de cinquenta a oitenta euros fica-se a conhecer os castelos reais da Baviera. Para o palácio Herrenchiemsee, e conforme já foi dito aqui, a melhor solução é comboio + barco.
Últimas dicas:
- Se gostam de andar sempre a beber água ou sumo, comprem-na num supermercado e levem-na convosco - num café da baixa pagam três a cinco euros por uma garrafita de água.
- O transfer do aeroporto para o hotel façam-no de comboio: saem de 15 em 15 minutos do aeroporto para a estação central que fica a trezentos metros da baixa da cidade, e custava na altura oito euros o bilhete. O táxi-bus ficava por vinte e dois euros e o táxi por cerca de se cinquenta.
- Para a visita a museus, entrada em monumentos, etc, adquiram os vouchers tipo Munique Card Pass. Ao fim de umas quantas entradas fica mais que pago. E os museus tentem visitá-los nas manhãs de domingo que são gratuitos.
- Em Munique, normalmente, paga-se por utilizar as casas de banho públicas - entre um a dois euros. Como tal, uma solução eficaz passa por utilizar os WC dos cadeias de fast-food, que são bastante asseadas e nem se precisa de consumir.
Como o texto vai longo, não falamos dos restaurantes, das comidas. Deixamos isso para um próximo post onde abordaremos a gastronomia.
Para finalizar: não pretendemos com estas despretensiosas dicas tornar ninguém milionário; apenas e só pretendemos que fiquem com um razoável sinal de entrada para a próxima viagem.
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